quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Serie Entrevistas com Chivas Duo

Demorou, mas o Born to Lose volta à ativa depois de quase dois meses sem oferecer a seus leitores novas postagens. O vulcão está novamente ativo e de modo algum foi gratuita a escolha da imagem do vulcão para está primeira postagem de 2010, isso porque vamos começar com uma entrevista da banda Chivas Duo, uma erupção sonora, violenta e incandescente. No segundo semestre de 2009 vocês puderam conferir um pequeno texto falando um pouco a respeito da sonoridade da banda, agora o Born To Lose oferece as palavras dos próprios membros da banda, Bruno Bueno (bateria) e Diogo – El Gomes (Guitarra e Voz). Tive a oportunidade de conhecer o Bruno pessoalmente em Ouro Preto e podem apostar que foi um encontro daqueles! Conversando com o Bruno fiquei a par do novo projeto da banda, um cd duplo do Chivas juntamente com a banda argentina Ingravida, formada por mulheres que fazem um som carregado de emanações primitivas de fúria devastadora. Assim que tivermos noticias do lançamento do álbum divulgaremos aqui no Born To Lose. No mais caros comparsas, sejam bem vindos ao Born To Lose 2010!



Born To Lose: A Primeira pergunta pode, à princípio, soar como clichê, poderia até ser caso não cumprisse um papel capital para nossa série de Entre-Vistas, qual seja, oferecer aos leitores do Born To Lose diferentes modos de compreender a arte. Assim cada convidado tem como compromisso (rs) responder a seguinte pergunta: o que é arte para você(s)?

Chivas Duo: EL GOMES: Arte é nada mais que expressão... aliás, tem o dever de ser expressão... um meio pra isso, não interessa se é bom ou ruim, é só expressão humana, passou disso não é arte é outra coisa.

BUENO: É uma maneira que o sujeito tem de reaprender a ver o seu mundo. Na arte, o sujeito coloca para fora toda sua subjetividade, seu modo de ser e enxergar sua realidade. Ela sempre tem um sentido único para cada um. Arte e sujeito são uma coisa só. Não estão separados.


Born To Lose: Vocês consideram o som da Chivas Duo uma obra de arte? Se considram, o que faz da sonoridade da Chivas Duo uma obra de arte?

Chivas Duo: EL GOMES: É obra de arte no sentido puro da palavra e não que seja algo especial ou incomum... é só a vontade de duas pessoas em se manifestar, não tem nada de extraordinário no que a gente faz, muito pelo contrário...É bem despretensioso, já conseguimos o que queriamos fazendo do jeito que está... música que a gente gostaria de ouvir.


BUENO:O Chivas representa quase dez anos de amizade onde houve trocas de experiência muito legais com relação a música, poesia e arte em geral. A nossa sonoridade é um retrato disso tudo. O chivas nasceu de uma necessidade de juntar a poesia, que há anos o Diogo (El Gomes) usa para se expressar, e a música, que é algo que temos em comum. A partir de então o Chivas se tornou algo de grande importância em nossas vidas pela sinceridade que tudo é feito e pelo respeito e adimiração que temos um com o outro.

Born To Lose: Eu me lembro de quando vi vocês tocando lá em Ponte Nova no Hotel Glória no final de 2007, quando cheguei o show de vocês tinha acabado de começar. Confesso à vocês que a sensação que tive foi a mesma de quando ouvi o MC5, o New York Dolls, o Stooges e o Black Sabbath pela primeira vez. O som de vocês mexeu tanto comigo que ao acabar a apresentação eu fui pra casa, não tive interesse em ouvir outra banda. Realmente estar ali ouvindo aquele som mudou minha maneira de ver as coisas. Digo isso porque naquele momento eu estava bastante cético em relação à música, não via a possiblidade de acontecer algo novo e a sonoridade do Chivas Duo me fez parar pra pensar, reascendeu uma centelha de esperança em mim. Acho importante ressaltar isso, pelo fato de haverem coisas boas acontecendo, mas eram todas monótonas, músicas que estavam mais na esfera da contemplação. O som de vocês explode literalmente, possui algo que mexe com nosos instintos mais primitivos, algo que acontece naturalmente, imprevisível, enfim, mostra que o rock estará sempre vivo, mesmo que num lugar remoto. Por isso o som do Chivas é arte, no mesmo patamar dos grandes do blues, do jazz e num patamar muito acima de todos os mpbbeiros, bosseiros e etceteras. Estou tentando oferecer aqui a visão, ou audição, da sonoridade da Chivas Duo de fora. Quero saber qual é a visão da sonoridade da Chivas Duo de quem a esta fazendo, vocês.

Chivas Duo: EL GOMES: Pois é... acho que o Bruno sintetizou bem o que eu queria dizer rsss O Chivas Duo é a nossa cara rsss É nossa maneira, nosso jeito com toda influencia de bandas que a gente escuta, nada de novo, não criamos nada, tava tudo aí...a gente só fez aquilo que gosta mesmo, sem frescura... Nessa cena em que todo mundo acha que é o Kurt Cobain, o Iggy Pop, que vai mudar a arte com seu umbigo vaidoso (porque eles realmente se sentem especiais, senhores da genialidade).. tem um monte de "deuses do rock" por aí indo pro salão de beleza e tomando mingalzinho de aveia na casa da vovó... rsss a gente ri muito desses caras... ah e não tô falando só desses emos aí não, tô falando da cena independente também que nos brinda com esses bandos de Mozarts incompreendidos né? rsss...no meio disso tudo a gente prefere continuar sendo o que é, que já é complicado demais rsss

BUENO: Nunca esperava ouvir isso antes. Confesso que fiquei bastante feliz e satisfeito. Acho que de alguma forma você pegou o espírito do Chivas (rsrsrs). Mas nunca achei o Chivas uma banda tão original, até por que nem era o propósito. Nunca tivemos preocupações em revolucionar ou modernizar alguma coisa. Queríamos tocar, compor músicas, gravar, fazer shows, nada além que isso. O que nos impressionou foi que quando gravamos as primeiras músicas percebemos que era realmente o que gostaríamos de fazer. Putz, era a nossa cara!! Isso deu um gás muito grande no Chivas. Nos incentivou a compor mais, e gravar mais músicas, até por que cara, tudo no Chivas foi na raça. Todas as gravações foram ao vivo e gravadas depois de no máximo 2 a 3 ensaios. Isso pra gente era o máximo (rsrsrs). Um olhava para o outro e dizia: “Pó, e não é que ficou foda?!”. Muito engraçado cara. Fizemos todas as vinhetas em casa, masterizamos as músicas, enfim. Então, não só a sonoridade do Chivas, mas também o modo como tudo foi se desenvolvendo, é bem parecido com as bandas que você citou. Amamos o Dolls, o Sabbath, o Stooges, o MC5. Todas elas são grandes referências para nós. Todas elas começaram de uma maneira bem punk de se fazer música. Isso me cativa muito. Mas não acho que a visão sonora do Chivas é apenas esta. Viemos do Alice Cooper, admiramos bandas ousadas como Minutemen e Melvins. Estou numa fase escutando muito Jazz, Soul, Funk, Rap nacional (racionais, sabotage). Então estamos por ae. Sem destino. O chivas pode surpreender a qualquer momento. (rsrsrs)

Born To Lose: Bom, permitam-me discordar de vocês quanto a questão da originalidade do som do Chivas. Estamos passando por tempos difíceis, onde até o hardcore esta nas prateleiras, vivendo num tempo em que temos apenas a repetição do mesmo, a proliferação de padrões artísticos, música enlatada pra vender nas prateleiras do supermercado. Vende-se o visual punk, o visual hardcore, vende-se imagens, a arte deixou de existir, em seu lugar uma mercadoria que anestesia a alma. O rock saiu da garagem, está na sala de estar da família, não há mais provocação, não há mais violência. Quando vocês fazem um som com raízes no punk e no hardcore, embora vocês não tenham descoberto a cura do cancer, ainda sim criaram, inovaram, pois quebraram com este estado de entorpecimento, estão nadando contra a maré, além do que meus amigos, do nada não sai coisa alguma. Para inovar, para criar algo, é preciso estar linkado com algo que faz parte do passado. O ancestral se faz presente no contemporâneo. E vocês só conseguem isso por não se basearem em nada que não seja o seu próprio sangue, a sua propria vontade. Isso só é possível pela despretensão do som, pela obra do puro acaso, que transforma em novidade algo que já existia ou existiu em algum tempo e em algum lugar. Por isso devo discordar em outro ponto, o Chivas não pode surpreender, ele já surpreende, ao menos aos que curtem um som agressivo e explosivo. Nos últimos 6 anos eu tenho ouvido constantemente hardcore, punk rock e claro Black Sabbath, Slayer e Motor Head, mas assim, de uma forma compulsiva. Nada de música nacional, confesso ter abolido Chico Buarque, Caetano Veloso, Vinicius de Moraes do meu mp3 player e a explicação é uma só, estou cada vez mais agitado, meu espiríto não está em paz e não quer estar em paz. Quero dizer, não é o punk ou o hardocore que traz esta inquietação, mas ao contrário, o fato de estar inquieto, de não me sentir confortável existencialmente falando que me leva ao encontro destas sonoridades. Elas traduzem em som aquilo que ocorre em meu espírito. Assim amigos, quero saber de vocês, isso pode parecer estranho (rs), o que leva vocês a fazer este tipo de som? Pois, não dá pra negar a agressividade do Chivas.


Chivas Duo: Bueno: Ainda não tinha parado para pensar nisso. Acho que é a mesma coisa de me perguntarem o porquê deu amar tanto o Ratos de Porão e o DK (rsrsrsrs). Sempre fui ligado ao punk, desde moleque. Quando lia as poesias do Diogo, me identificava muito e sentia que tinha muito haver com a sonoridade punk. Algo agressivo, simples e inteligente! Até tentamos alguma vez soar de maneira mais limpa como o Clash, mas nunca deu certo (rsrsrs). Até que um dia escutando Dicks e Big Boys, percebemos que poderíamos fazer algo bem simples que fosse agressivo e de qualidade. Daí nasceu o Chivas. Em poucos dias já estávamos com umas dez músicas. Mas tudo sem pretensão nenhuma cara. Nunca fomos metidos a radicais, muito menos metidos a punk xixi que fala mal de uma panca de coisas sem saber do que está falando. Somos uma banda de Rock, só isso! A agressividade é conseqüência de uma merda de coisas que vemos por ae!!

El Gomes : Então... bem antes de tocar guitarra ou pensar em ter banda eu escrevia muito, isso era um comportamento obsessivo pra mim... e eu nunca tive vontade de escrever coisas apenas para agradar os olhos de quem lia. Por exemplo, é muito fácil você falar de amor, fraseando corações e mel, isso dá ibope entende? Falar do mar, da menina que passa, de como é bom tomar meu Red Label deitado numa rede em Itapoã....Quem tem um pouco de inteligencia não aguenta esse tipo de coisa o tempo todo.. e como eu nunca fui em Itapoã resolvi ler Plínio Marcos...esse cara não enfeitava o mendigo nem perfumava o lixo como o Roberto Carlos e a Xuxa fazem, ele era autêntico, viceral, verdadeiro... inclusive já vi o Marcelo Nova dizer a mesma coisa que estou falando aqui agora... quer dizer, talvez o Plínio tenha influenciado mais pessoas do que se imagina... depois veio Willian Blake, Bukowisky, Schopenhauer.. um monte de nego de quem eu nunca tinha ouvido falar por que esses caras não estavam no Gugu nem no Faustão né? Como você falou, quem tem um "espírito agitado" vai de encontro a esses caras quase por acaso... Depois foi só vomitar tudo o que eu tinha, e obviamente nunca foi um mar de delícias as coisas que eu escrevia... Bom, o Bruno se identificou com o que eu dizia, e nisso eu já escutava muito Ramones, Black Sabbath... o Bruno me influenciou demais também em termos musicais, me apresentou 90% das bandas que eu escuto hoje em dia, tem um ouvido fantastico pra descobrir coisa boa... Acho que é daí que vem essa agressividade... o que leva a gente a fazer este tipo de música é o simples fato de que só dando cuspida é que a gente se sente em paz


Born To Lose: Algo bastante particular ao Chivas Duo é o fato de ser um Duo de Hardcore. Este "formato" familiar à música instrumental de caráter camerístico, ao menos até onde eu sei, nunca foi adotado por nenhuma banda de rock. Porque resolveram fazer um "duo" e não a formação convencional baixo, guitarra e bateria? Há ganhos, em termos musicais, neste tipo de formação?

Chivas Duo: Bueno: Eu e o Diogo começamos a fazer algumas músicas juntos e sempre tivemos uma proposta muito parecida de banda. Tanto as letras quanto a sonoridade sempre agradou muito um ao outro. Tudo que ele trás acabo me identificando com aquilo e vice-versa. Somos muito sinceros um com outro e isso ajuda pra caralho. Quando começamos a tocar, até queríamos colocar um baixo para podermos diversificar mais as músicas, deixa-las mais pesadas e encorpadas. Mas sentimos que se colocássemos mais um integrante, poderia mudar toda a proposta e o processo do Chivas que estava fluindo de maneira muito legal. Então decidimos deixar o duo que até então está dando muito certo. Quanto ao formato ainda não ser adotado por nenhuma banda de rock, isso eu não sei cara. Mas acredito que com certeza existem mais duos de rock por ae. Na verdade cara, existem hoje até monobandas (rsrsrs). Um amigo nosso de BH, O crasso, da produtora de shows Mondo Crasso, todo ano organiza festivais de monobandas do Brasil inteiro e do exterior em BH. É muito legal. Vale a pena conferir (http://www.myspace.com/mondocrasso).

El Gomes: O duo aconteceu completamente por acaso... A formação veio mais por afinidade mesmo, a gente fez o que queria fazer com o que tinhamos ao nosso alcance entende? Não tem ninguém pra tocar baixo? Foda-se, vai sem baixo... A vontade de tocar era maior, o Chivas é isso, o Bueno e eu, ponto.

Bueno:
É isso ae!! (rsrsrs)

Born To Lose: Vocês foram bastante diretos quanto o objetivo da banda, levar um som, sem pretensões. Significa que não há "pretensão" de vocês em divulgar o som, de apresentar o resultado desta atividade experiência musical entre dois amigos?

Chivas Duo: El Gomes: Quando falamos em pretensão estamos falando em ter os nossos pés no chão... de ter a consciencia do tipo de música que estamos fazendo e principalmente de manter a proposta da banda integra... Sabemos muito bem das nossas limitações e não queremos ser o que não somos como a maioria das bandas que vemos em qualquer cena ou mídia são... Divulgar a banda não é ter necessariamente a pretensão de ser algo, divulgamos o que somos, sem mais, nem menos... e que bom que algumas pessoas se identificam, tentamos ser sinceros em tudo o que a gente faz,e particularmente acho as coisas hoje em dia soarem muito falso, artificiais.

Bueno:
Putz, com certeza!! Temos um prazer imenso em fazer shows, encontrar os amigos, gravar músicas, colocá-las em locais acessíveis a todos... tudo isso é muito gratificante, além de considerar o Diogo um grande irmão. Então acho que o Chivas tem pretensões sim, o que o Chivas não tem é preocupação em ter que atingir algo ou alguém. Isso não quer dizer que não vamos aproveitar as oportunidades que nos são dadas se aceitarem o Chivas da maneira que ele é (rsrsrs).


Born To Lose: Na madrugada de hoje, descobri que o Bruno é psicologo e que leva um som com uma outra banda a Ballet. E você El Gomes, quais suas atividades fora da banda? Acho que dá pra aproveitar o gancho e disparar outra pergunta: Vocês fazem separação entre a vivência de vocês enquanto músicos, membros do Chivas Duo e sua vida pessoal? Quero dizer, há o Bruno psicologo e o bruno músico, o El Gomes ???? e o El Gomes músico? Não sei se estou sendo claro. Pensem naquelas perguntas infames do Faustão que pergunta à algum destes famigerados atores globais como é o Toni Ramos pai, o Toni ramos ator, o Toni Ramos punheteiro e por ai vai. A imagem é bizarra é verdade, mas acho que ajuda a tornar a questão um pouco mais clara. (rs) Resumindo (rs): Vocês consideram haver esta fragmentação da personalidade de vocês a depender da atividade que estejam desempenhando?

Chivas Duo: El Gomes: Acho que não tem essa fragmentação... quer dizer, pelo menos não tão nítida... Existe sim certos aspectos que são incompatíveis dependendo de onde você está... Se você está no seu trabalho seu patrão não quer saber se você dormiu bem a noite passada ou se trouxe seu agasalho para não ficar resfriado rssss Deve separar as coisas mas lembrando que você é um inteiro disso tudo né? Bom, eu cursei psicologia com o Bueno mas não cheguei a me formar migrando para o curso de Direito ao qual estou quase no final agora... Trabalho na àrea jurídica e é muito interessante para aprender um pouco sobre a dinâmica da sociedade em que a gente vive... Você começa a escutar mais e falar menos entende? rsss Quanto a música não tenho outra banda e sinceramente não quero ter rsss o Chivas supre toda minha necessidade de expressão rsss

Bueno: Cara... se pensarmos de maneira mais sartreana (rsrsrs) iremos chegar na conclusão de que desempenhamos papeis a todo instante e que nunca conseguiremos ser autênticos. Mas não gosto de pensar deste modo. Prefiro pensar de maneira mais otimista. Digamos que temos bom senso e sabemos o que pode ou não nos prejudicar. É como usar do inimigo para beneficio próprio ou mesmo deixar que eles pensem que mandam e nós fingirmos que obedecemos (rsrsrs). Não vejo uma fragmentação, mas sim uma realidade de vida que me dispõe de várias possibilidades e principalmente responsabilidades, o que me faz as vezes agir de uma forma ou de outra.


Born To Lose: A maioria das bandas punk e hardcore formou-se musicalmente através do método "faça você mesmo". Lembro que no "End of Century" o Tommy Ramone, se não me engano, diz que pediu em um dos ensaios dos Ramones que o Dee Dee desse um E maior. O Dee Dee ficou lá com a expressão facial tipo "Isso é de comer ou de beber?'. Vocês estudaram música ou a formação de vocês tambem foi feita através da pura vontade de fazer música e assim fazê-la?

Chivas Duo:

El Gomes: O que que é E maior mesmo? rss Eu particulamente não tenho noção do que estou fazendo quando toco guitarra... é mais por gostar do que se ouve do que uma coisa estruturada, pensada, não tenho competencia pra tocar guitarra desse jeito... é mais instintivo, não sei nada de notas, partituras, nada... é só pegar e fazer.

Bueno: Cara, nunca servi pra estudar musica cara. Quando era bem novinho entrei para aula de violão o que me deu uma noção dos acordes básicos. Fora isso, blááá!! Bateria aprendi no susto e não tenho técnica alguma! Fui evoluindo um bucado (no meu limite é claro...rsrsrs) durante as bandas que tive nos últimos 10 anos. Tudo na vontade de reunir os amigos e tocar! Sempre deu certo. O que nunca deu certo foi tentar estudar música! rsrsrs


Bruno e Diogo, caras quero agradecer pela entrevista. Por favor sintam-se à vontade para deixar alguma informação que por acaso deixou de vir a tona ao longo da entrevista.

El Gomes: De minha parte também só quero agradecer e ressaltar a importância de pessoas como você Carlos que tem a sensibilidade de perceber quando as coisas são feitas com sinceridade, um abraço e sucesso no blog.

Bueno: Gostaria de agradecer a oportunidade e ao grande incentivo que você nos dá. Esperamos poder retribuir de alguma forma. Gostaria de dizer que já está no forno a Antologia do Chivas contendo todo o material gravado entre 2007-2009 e muita coisa ainda está por vir. Agradecer também ao Megadavi, galera do Votu, Herói do Mal (www.myspace.com/heroidomal), Ballet (www.myspace.com/roqueballet), nossos amigos, namoradas e a todos que de alguma forma colaboraram para o crescimento do chivas (www.myspace.com/chivasduo)!! É isso ae!!



Um comentário:

  1. Massa Massa,energia,força.......''tem a sensibilidade de perceber quando as coisas são feitas com sinceridade''e o é o chivas...
    ''Dois sujeitos
    só,que é muito,
    nos dois instrumentos.''

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